Preso, Milton Ribeiro Deve Passar Por Audiência De Custódia Nesta Quinta Em SP; Exministro Aguarda Julgamento De Habeas Corpus
De acordo com a Justiça do Distrito Federal, a audiência está marcada para as 14h. Além de Milton Ribeiro, serão ouvidos Helder Bartholomew, Luciano de Freitas Muse, padre Gilmar Santos, que está preso no Brasil, e padre Arilton Moura, que está preso no Pará.
Na noite de quarta-feira, o advogado de defesa de Milton Ribeiro pediu um encaminhamento ao Tribunal Distrital 1 para tentar tirar o ministro da cadeia. No entanto, ainda não se sabe quando o pedido será considerado.
O vídeo mostra o momento em que o ex-ministro Milton Ribeiro foi preso pela PF por volta das 7h.
Ribeiro será detido no Brasil na quinta-feira. O defensor do ex-ministro pediu visto para sua prisão em Santos, mas a Justiça Federal rejeitou seu pedido de permanência em São Paulo. Em sua decisão, o desembargador da 15ª Vara Federal, Renato Borrell, determinou a transferência imediata do ex-ministro para a capital federal.
Apesar da decisão da Justiça Federal de enviá-lo ao Brasil, a PF insistiu que ele não tinha meios logísticos para fazê-lo na quarta ou quinta-feira, quando Milton chegou ao horário marcado para sua audiência às 14h.
O ex-ministro Jair Bolsonaro foi preso em conexão com uma operação chamada Acesso Pago, que investiga casos de corrupção e peculato no ministério sob os auspícios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Educação Educação.
A decisão de prender Ribeiro foi tomada pela Justiça devido ao seu suposto envolvimento no esquema de arrecadação do MEC. O ex-ministro está sendo investigado por suspeita de corrupção passiva. contravenção (quando um funcionário público "atrasa injustificadamente ou deixa de tomar medidas oficiais" ou o faz "contra as disposições expressas da lei para satisfazer interesses ou sentimentos pessoais"). Direito administrativo (se o funcionário público tiver especial interesse no órgão da administração pública em que exerce suas funções). Influencie as vendas.
Em nota à imprensa, o advogado Milton Ribeiro argumentou que a prisão do ex-ministro foi "injusta, desarrazoada, incontestável", que "não havia motivo para impedir a publicação".
A investigação incluiu uma gravação de áudio em que Ribeiro afirmava que, a pedido de Bolsonaro, deixaria dinheiro em uma carteira com dois pastores, Gilmar Santos e Arilton Moura.
“Este é um pedido especial do Presidente da República ao [Reverendo] Gilmar”, disse o ministro na gravação.Vários prefeitos também condenaram as alegações de suborno em troca de dinheiro e ouro para liberar fundos para o município. Milton Ribeiro disse que pediu ao fiscal-chefe do sindicato para investigar as acusações.
Ribeiro havia feito o anúncio na PF no final de março, quando confirmou que recebeu o padre Gilmar a pedido de Bolsonaro. No entanto, ele negou qualquer favoritismo.
A investigação foi iniciada depois que o jornal O Estado de S. Paulo noticiou em março a existência de um "escritório paralelo" dentro do ONE, supervisionado por dois padres. Poucos dias depois, o jornal Folha de S.Paulo publicou uma gravação em áudio da reunião, na qual Ribeiro disse que, a pedido de Bolsonaro, transferiu os recursos para o município indicado pelo padre Gilmar Silva.
No vídeo, Bolsonaro chega a dizer que "queimou a cara" por Ribeiro, que as acusações contra o ex-ministro foram "covardes" (veja abaixo). Já nesta quarta-feira, quando questionado sobre a prisão do ex-ministro do NF, Bolsonaro disse que Ribeiro deve ser responsabilizado por possíveis abusos do chefe do MEC.
"Ele é responsável por suas ações", disse Bolsonaro à rádio Itatiaia. O presidente afirmou ainda que "se ele é preso pela PF, então tem motivos".
Bolsonaro. Eu virei meu rosto para Milton
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